“A bomba atômica é inútil e obsoleta”?

“A bomba atômica é inútil e obsoleta”?


“A bomba atômica é inútil e obsoleta”?

 

 

No período conhecido como Guerra Fria (Pós 2ª Guerra Mundial), um dos assuntos mais polêmicos era a utilização de artefatos nucleares. Nessa época os Estados Unidos (EUA) disputavam com a União Soviética (URSS) a hegemonia mundial. Essa disputa era feita por ameaças de invasões, ataques, e desenvolvimento de tecnologias nucleares no processo consolidado como corrida armamentista. Atualmente esse poder nuclear esta nas mãos de varias potências, ocasionando discussões a cerca de sua utilização.

Nesse período o fator militar era fundamentalmente exercido pelos EUA, dessa forma a bomba atômica acabava se tornando uma forte ferramenta de ameaças e garantia de vitória americana nas disputas imperialistas. Mas agora o acesso a essa tecnologia esta nas mãos das grandes potencias mundiais, e sua utilização é discutida mundialmente. Tal discursão deve-se ao fato de que a hegemonia politica e militar não pode ser exercida por diversas nações ao mesmo tempo, gerando disputas cada vez mais intensas. Onde o uso nuclear muitas vezes esta deixando de ser viável, já que pode gerar uma destruição generalizada.

No cenário mundial atual o fator econômico é fundamental. Tanto é que os EUA vem adotando políticas anti-nucleares, optando no investimento nas áreas de telecomunicações. Exemplo disso é a criação do Homeland Security Agency , que é um enorme aparelho de segurança que funciona através da infiltração da vida cotidiana. É assim que esse país tenta se proteger das ameaças terroristas, como a ocorrida em 11 de setembro de 2001. A parti dai os norte americanos reforçam as atividades policiais e a espionagem e defendem o reinício do processo de fabricação nuclear global a parti da “estaca zero”.

 De acordo com Obama em seu discurso, a inspeção é o melhor método de prevenção contra futuros ataques terrorista. A questão é que para grande parte dos países adotar uma politica de abertura para fiscalização é um sinal de fraqueza para com os nortistas. Mesmo assim o presidente dos EUA afirma que através de diplomacia tais países aderirão a esses métodos.

Richard Rhodes, historiador, em depoimento à revista “ISTOÉ”, afirma que nunca haverá redução total de produção nuclear. Isso porque sempre existe a possibilidade do mínimo detrimento nuclear para a proteção e defesa em casos extremos. Por isso ele alega que os EUA tem um “plano B” caso ocorra futuras disputas, principalmente entre os países dos Oriente médio.

Para o futuro, o ideal é a não utilização de bombas atômicas. Já que no passado elas provaram ter muitas consequências negativas, a exemplo dos testes atômicos em Hiroshima e Nagasaki. Que contribuíram para a devastação do território japonês e também para a ocorrência de doenças genéticas na população, estendendo-se até os dias atuais. Assim torna-se plausível a aplicação dos métodos americanos ou mesmo a criação de novas formas para reduzir e até mesmo extinguir a produção de bombas atômicas.(Fonte adaptada – ISTOÉ – 30 MAR/2011)  

 

Grupo: Rede de Informação

 Componentes: Bráulio Silva Andrade, Jorge Luís Sobral Júnior, José Valter de Gois Neto, Marcelo Antônio Oliveira Santos, Milena Caroline Teixeira Barreto, Nathália de Sousa Gois, Vitor Wallece.

3º Ano