O terror chega à escola

O terror chega à escola


 realengoEscola em Realengo

   Na última quinta-feira, dia 07/04/2011 numa escola do Rio de Janeiro aconteceu uma tragédia inesperada e incomum no nosso país. Wellington Menezes de Oliveira, ex-aluno da Escola Municipal Tasso de Silveira, aparentando tranquilidade manifesta-se em um assassino cruel e calculista. A cena a seguir é de crianças e adolescentes ensanguentadas correndo em desespero em busca de uma saída.

    Aproveitando-se da série de eventos que aconteceriam na instituição para comemorar os seus quarenta anos de funcionamento, o jovem entrou na escola com facilidade, caso contrário ele teria uma dificuldade maior para adentrar na escola onde ex-alunos fariam palestras aos atuais sobre suas histórias de vida. Os eventos aconteceriam no decorrer da semana.

    Wellington partiu em direção ao seu plano macabro: havia escolhido aquela escola para matar e morrer. Selecionou as vítimas dando preferência as meninas, disparando, sobretudo na cabeça ou no peito, sendo letal. Como ex-aluno e morador da região, sabia muito das deficiências de segurança e policiamento do local.

    O atirador parecia ter treinado para aquele momento, pois carregava e descarregava os revólveres com destreza. O indivíduo aparentava sentir prazer no que estava fazendo já que ele executava todas as vítimas sorrindo muito. Ele confundia os valores das religiões e venerava Osama Bin Laden, procurando imitar as idéias e até a aparência, tinha a personalidade perturbada desde a infância que se agravou com o fato de ter sofrido Bullying, recebendo alguns apelidos pejorativos por seus colegas de classe o acharem bobalhão, estranho, mancar de uma perna como se estivesse dançando. O Jovem foi cruel com suas vítimas, atirava no pé para que elas não corressem e, depois com o tiro fatal atirava na cabeça ou no tórax.

    Visivelmente emocionada, a presidenta Dilma Rousseff chegou a embargar a voz ao falar das crianças assassinadas, a quem se referiu como “esses brasileirinhos que foram retirados tão cedo da vida”. Após o discurso decretou luto oficial de três dias em todo o país.

    O crime bárbaro marcará para sempre a vida dos envolvidos, principalmente,

as crianças que viram a crueldade de perto e perderam amigos. É importante que esses jovens sejam observados e que eles tenham um acompanhamento de pais e professores para que seja monitorado a desenrolar da recuperação.

    Os manuscritos deixados por Wellington de Oliveira reforçam a mania de perseguição, e fazem uma enorme confusão de preceitos religiosos, que não têm nada a ver com a doutrina real dessas religiões. Ele se colocava no papel de vítima. Dizia ter sido alvo de maus tratos na escola. E decidiu se vingar matando crianças inocentes, que não tinham nada a ver com as agressões que ele sofreu.

Terror na escola, da Reportagem, Revista ISTOÉ, 13 de abril de 2011

Equipe: Mentes Brilhantes

              

                                  Brenda Andrade Oliveira

 

                                   Laís Santos de Jesus

 

                                   Maryze Valéria Lima

 

                                   Paloma de Jesus Santos

 

                                   Tamires Dias Costa

 

                                   Vanessa de Almeida Fontes