À Caça da viúva negra

À Caça da viúva negra


Um fato inédito ocorreu no país e vem repercutindo de forma surpreendente: uma senhora de 61 anos está na lista das mais procuradas pela justiça do Rio de Janeiro.

À Caça da viúva negra

 

   Heloísa Barbosa Gonçalves conhecida como viúva negra em comparação a aranha, que mata o macho após a cópula e não demonstra comportamento agressivo. É alvo da maior recompensa a um foragido do estado do Rio de Janeiro.

   Heloísa já foi condenada doze anos de prisão por bigamia, fraude e falsidade ideológica, mas jamais foi encontrada para cumprir a pena. Sua primeira vítima, o coronel do Exército, Jorge Ribeiro, foi morto a marretadas numa crueldade impressionante.

   Em 1993, foi à vez do empresário libanês, Wagih Elias Murad, foi morto a tiros aos 84 anos. O filho dele, Elie Murad, sofreu um atentado cinco meses após o assassinato do pai. O Advogado Carlos Pinto da Silva sofreu um atentado em 1977, mostrando que a sua carreira de “Viúva Negra” começou cedo, aos 22 anos. Na ocasião ele levou cinco tiros em frente ao hotel onde o casal estava hospedado, em Salvador.

   Com a ficha suja no Sul, a criminosa se mudou para o Rio de Janeiro. Após cinco meses de matrimônio, o securitário Irineu Duque Soares foi assassinado em um suposto assalto em que Heloísa estava com ele e nada sofreu.

   A viúva negra que já era casada com o coronel do Exército Jorge Ribeiro, quando cometeu um ato de bigamia ao casar-se com o empresário Nicolau Saad que foi encontrado morto em seu apartamento. Heloísa apresentou duas versões para a morte do seu marido. A primeira, que ele fora atropelado por um ônibus e a segunda que morreu engasgado com suco de laranja.

   A criminosa é descrita como uma pessoa envolvente, simpática, agradável e inteligente, não apresentando motivos para desconfiança. Era muito cautelosa ao assassinar suas vítimas, variando os tipos de crime.

   Os familiares das vítimas procuraram o disque denúncia do Rio para aumentar o valor da recompensa que era inicialmente 2 mil reais e passou a ser 11 mil. É mais do que o dobro oferecido pelos maiores traficantes cariocas.

 

A caça da viúva Negra, da Reportagem, Revista ISTOÉ, 9 de maio de 2011

 

Equipe: Mentes Brilhantes              

 Brenda Andrade Oliveira

 

Laís Santos de Jesus

 

Maryze Valéria Lima

 

Paloma de Jesus Santos

 Tamires Dias Costa

Vanessa Almeida Fontes