Equipe: Correio Estudantil - Médicos mentem?

Aliado à competência e ao profissionalismo, o que se espera é que os médicos passem o diagnóstico real dos pacientes. No entanto, muitas vezes eles exageram ou amenizam esse quadro clínico. Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, a honestidade não está sendo levada tão a sério pelos pro-fissionais da área da saúde.

De acordo com a pesquisa citada, dos 1,9 mil médicos entrevistados, 52,2% confessaram já ter dado um diagnóstico mais ameno do que exigia a situ-ação. O maior obstáculo nesses casos é a necessidade da verdade, uma vez que os pacientes que precisam tomar decisões e adotar medidas que preservem sua saúde. Ele deve ter consciência do seu real estado clínico para preparar-se financeira e psicologicamente, se precavendo também, para evitar distúrbios e-mocionais na família.

É de consciência de todos, que um médico não pode garantir um resulta-do 100% satisfatório. Mas, é de dever do mesmo informar ao paciente algum erro que porventura venha a ocorrer. Ao contrário disso, boa parte dos profissionais não concordam com o fato de ter que expor os erros cometidos. Outro aspecto plausível da relação médico - paciente é o envolvimento dos profissionais para com a indústria farmacêutica. Esses vínculos colocam em jogo os interesses das empresas e dos médicos, gerando, na maioria das vezes uma interferência em sua prescrição .

O paciente deve estar atento e exigir sempre a verdade concreta so-bre seu caso clínico, seja ele bom ou ruim. É de dever dos médicos procurar um método de ser coeso e ao mesmo tempo objetivo em seu prognósticos, já que segundo o artigo 59, capítulo II do Código de Ética Médica "É vedado ao médico deixar de informar ao paciente o seu diagnóstico, os riscos e objetivos do trata-mento".