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Equipe: LIGA DAS NOTÍCIAS


Dor sem nome

        Filhos, dádivas de Deus. Para as mães o amor é indescritível, incalculável, afinal fruto do seu ventre. Proporcionar a sua prole todo o possível é a maior satisfação para a geradora.

        Presenciar a morte daquele que foi observado em todos os momentos da vida, não é o desejo de nenhuma mãe. Porém, quando o ato se concretiza a solução mais viável é o conformismo. Muitas não aceitam, procuram outras soluções até mesmo a morte. Buscam no mesmo fim o sufocamento da saudade. Afinal não é fácil superar os diversos sentimentos como a culpa, tristeza, solidão, etc.

        Segundo a senhora Maria José que perdeu a filha há 37 anos, era difícil a superação – “A tristeza era tanta que eu e meu marido quase fizemos um pacto de suicídio.” Isso prova a dificuldade de voltar a viver em um momento tão difícil.

        O refúgio dessa solidão sem duvidas é a fé. A procura por Deus diminui a angustia e mostra que essa dor pode ser convertida em ajuda ao próximo. Trabalhos voluntários ao mesmo tempo ocupam a mente e ajudam a evitar as dores de outras pessoas. Isso acalma a lama e traz a paz interior.

       Ninguém nunca esquecerá o filho perdido. Nunca poderá explicar a dor sentido nem substituir o amor fraternal.

 

 

Fonte: Revista isto é, 7 de abril de 2010, edição 2108.

 

Componentes : Mayra, Desyanne, Carla Mayra, Geniffer, Laysa, Witney, José Antonio Neto, Bruno e  Jorgival.

 

 

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