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Grupo Interativo - A internet faz mal ao cérebro?


A internet faz mal ao cérebro?

Um grupo cada vez maior de pesquisadores acha que estamos nos tornando mais distraídos – e mais burros – por causa do uso excessivo dos aparelhos digitais

 

A exposição constante às mídias digitais está mudando, para pior, a forma como pensamos e agimos. Alguns  autores respeitáveis acreditam que, por causa do uso excessivo de computadores e de outros aparelhos digitais, nosso cérebro é alterado e estamos nos tornando menos inteligentes, mais superficiais e imensamente distraídos

Pesquisas  americanas afirmam que os estudantes  que leem ou estudam  menos de cinco horas por semana – embora passem pelo menos  seis horas navegando na internet e um período equivalente assistindo à TV ,jogando videogame ou usando  celular –  estão vulneráveis a  leitura desatenta de textos cada dia mais breves e estilisticamente mais pobres. Revelam ainda  que os alunos não leem uma página necessariamente da esquerda para a direita e de cima para baixo. Pulam de uma palavra para outra, atrás de informação pertinente.

Uma das vertentes para quem usa abusivamente das mídias digitais é a “multitarefa”, a qual permite fazer várias coisas ao mesmo tempo, e com isso tendem a imitar a máquina.Quanto mais a pessoa se julga eficiente fazendo várias coisas ao mesmo tempo, pior ela as faz. E, quando é necessário que se concentrem numa única atividade por longo tempo, elas precisam de muito mais esforço. A explicação para isso, segundo os críticos da tecnologia, está no conceito de neuroplasticidade , que é  a capacidade dos neurônios de criar novas conexões ou de reforçar as já existentes, em resposta às experiências do dia a dia.

O resultado de um estudo que comparou o comportamento de três pessoas não acostumadas a usar a internet ( “imigrantes digitais”) com o de três indivíduos que tinham crescido entre computadores (“nativos digitais”). Os pesquisadores pediram aos dois grupos que fizessem uma busca no Google e navegassem pelos resultados enquanto a atividade de seus cérebros era monitorada. O resultado mostrou que os nativos digitais completavam com mais rapidez a tarefa encomendada pelo pesquisador. Ficou claro também que uma área do cérebro relacionada ao planejamento de atividades conscientes se ativava com maior intensidade no cérebro dos nativos digitais. Até aí, nada demais. A novidade é que, depois de cinco dias, o cérebro dos imigrantes começou a se comportar de forma parecida com o dos nativos digitais. A neuroplasticidade tinha entrado em ação. Embora esteja claro que  ela é uma via de mão dupla – modifica o cérebro, mas permite que ele seja modificado de volta –, ainda há confusão sobre o que realmente é possível alterar no cérebro humano pelo uso da tecnologia.

 

Fonte : Revista Época.

3º ano

 

Aline Nunes da Cunha                             Danilo Tavares dos Santos                         Hianka de Góis Passos                                 Lohanny Carvalho de Jesus                      Maria Wiliane do Nascimento Cunha         Suede dos Santos Oliveira                         Yasmin Teixeira das Graças

 

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4/2/2012

 Professora: Viviane

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