A ERA DA IMORTALIDADE

As freqüentes descobertas biológicas e tecnológicas causam impactos na opinião pública. Como por exemplo, a possibilidade de viver por um período de tempo mais longo. A partir de 2045, órgãos que já não funcionam mais, poderão ser substituídos. E nosso metabolismo passará a ser controlado por minúsculos circuitos de computador. O campo de estudo de células-tronco é um dos que apresentam as descobertas mais notáveis, já que elas são capazes de gerar diferentes tecidos de organismos. Há exemplos disso bem-sucedidos pelo mundo todo.

Grande parte dos estudos está concentrada em descobrir recursos que interfiram no material genético, já que o DNA aponta qual será sua vida média e pode trazer alterações que predispõe doenças. Um dos recursos mais fantásticos é uma máquina que lê e muda a estrutura do DNA, que fabrica cerca de quatro milhões de genomas por dia. Invenções como essa ajudam na Terapia Gênica, que tem como objetivo a correção de defeitos genéticos, avance e se firme como uma boa opção para prolongar a vida.

Alguns países estão utilizando a predisposição genética como uma forma de pré-diagnóstico. Evitar os possíveis danos alimentares ao DNA também é um fator na busca da imortalidade. O ideal é consumir apenas os nutrientes necessários para vida, já que há a hipótese de que uma dieta restritiva pode ativar “os genes da sobrevivência”, pois eles ajudam o organismo a utilizar a energia de maneira mais eficiente e estabilizam o DNA.

Esses são apenas alguns exemplos das possíveis maneiras atuais para fazer com que o ser humano ultrapasse os limites da longevidade. E tudo isso causa ansiedade para novas descobertas até se chegar à concretização da imortalidade. Como disse o pesquisador da Universidade de Harvard, nos EUA, George Church: “A idéia de viver para sempre pressupõe que nossas moléculas se renovem e, mesmo assim, continuemos com a sensação de sermos a mesma pessoa”.

Revista Istoé, 27/02/2012

Componentes: Ana Paula Oliveira, Kézia Silva, Leislayne Almeida, Lorena Izabel, Mikaely Góis, Rosely Mota e Vanessa Lima