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Por que no Brasil sempre pagamos mais caro?


Por que no Brasil sempre pagamos mais caro?

Os brasileiros gastam mais que qualquer outro povo e só não são campeões mundiais de aumento nas despesas ano após ano porque a liderança, nesse quesito, é dos chineses.

A revoada de brasileiros para o exterior deve-se, em parte, ao preço extorsivo cobrado no Brasil por produtos e serviços.  Tome-se ao caso do iPhone 4s 32Gb, desbloqueado, por 815 dólares. No Brasil ele custa mais que o dobro, 1650 dólares – um dos preços mais altos do mundo.

A carga de impostos brasileira é de 36% do PIB, contra 25% nos Estados Unidos, quando se considera o peso total dos impostos sobre produtos classificados no Brasil como supérfluos, a diferença é ainda maior. Na realidade, o caso brasileiro é ainda pior porque nossos gênios tributários criaram uma jabuticaba: é o “imposto por dentro”, ou seja, paga-se imposto sobre o próprio imposto.

A tarifa média de importação no Brasil é o triplo da cobrada nos EUA e na Europa. Os impostos são incorporados ao preço, quanto mais impostos o governo cobra, mais caros ficam os produtos. Os impostos respondem por 66% do preço de um par de tênis de corrida importado da china e vendido no Brasil. Nos Estados Unidos, o mesmo artigo importado da china vai ter na sua composição de preço apenas 23% de impostos.

O baixo desemprego no Brasil e a falta de mão de obra treinada levam as empresas brasileiras a contratar funcionários menos preparados e, portanto, menos produtivos. Além disso, o custo com a folha de pagamento tem aumento mais rápido que a produção – algo que não acontece nos Estados Unidos.  Para aumentar os salários, a empresa precisa elevar sua produtividade no mesmo ritmo. Senão, o maior custo com a mão de obra fatalmente será repassado para o preço final dos produtos.

Os governos no Brasil, em todos os níveis, precisam urgentemente aprender a viver com menos impostos, aliviando as atividades produtivas. Em curto prazo, o governo pode reduzir a carga de impostos que incide sobre a folha de pagamento das empresas. Em médio prazo, é preciso investir no treinamento dos funcionários e também em maquinas modernas.

Fonte: Revista Veja, 7 de março de 2012

 

Alternativo Curso e Colégio

Professora: Viviane

Alunos: Natanael, Rayane, Leandro, Lucas e Lígia

Série: 3ª

 
 
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